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Dias 8, 9 e 10 de junho
Até dia 8 de julho permanece em Lever a 5ª Bienal Internacional de Arte de Gaia 2023 onde, como já aqui demos notícia, a MANOEUVRE se encontra a expor os artistas que compõem o grupo nuclear que apoia estreitamente, assim como obras de outros autores que fazem parte da sua coleção de arte, integralmente africana. O dia 10 de junho, entretanto, revestiu-se de particular intensidade.
A MANOEUVRE mantém desde o início um programa cultural específico, dando destaque a cada um dos artistas ali patentes, mostrando tanto a obra, como procedendo a entrevistas no local que visam criar um documento para posteriormente ficar disponível no seu canal do YouTube: no dia 10 foi a vez de Nelo Teixeira, de nacionalidade angolana. Comparando o método de criação à guitarra de B. B. King, Nelo Teixeira aclarou que tenciona afiná-lo progressivamente até ao ponto de se ouvir a “música” no ritmo certo e inconfundível, ou seja, até cada particular peça das suas obras se encaixar milimetricamente.
Mas o dia de 10 foi também aquele em que Camilo Lourenço captou a exposição da MANOEUVRE em imagem, fazendo-lhe uma visita e acentuando os históricos Malangatana – de Moçambique, Manuel Figueira – de Cabo Verde, vindo Nelo Teixeira dar a laçada a Angola com o “O Poder do Homem”, escultura que se inscreve na série que apresentou na Bienal de Veneza de 2015, quando nela participou em representação do seu país de nascimento.
Para rematar, e por esses dias, concretamente, entre 8 e 10 de junho, decorreu a Maratona de Artes Plásticas / 50 Horas a Criar, promovida pelo diretor da bienal – Agostinho Santos, e nela se implicaram Nino Trindade, Mapfara, Simbraz, Lulu Maparangue e, ainda, Nelo Teixeira, todos artistas, portanto, com obra exposta pela MANOEUVRE, no pavilhão A da 5ª Bienal Internacional de Arte de Gaia 2023.
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